DÁRIO TEIXEIRA COTRIM
Brincar de escrever reminiscências é querer chorar. Chora quem as escreve e também quem as lê. O livro O Outro Lado da Serra, do jornalista João Martins, outro não podia ser e não é, retrata muito bem que recordar é viver. É, portanto, o seu livro O Outro Lado da Serra uma produção literária de quem conhece as técnicas da escrita e as suas diferentes vias de comunicação. A leitura aqui se impôs pela arte e pelas artes desencadeiam as lembranças que não se apagam nunca de nossa imaginação. Portanto, as lembranças fazem amolecer corações e chorar será preciso. Trazer essas lembranças para o presente é um raro momento que a gente tem de se perder na imensidão do espaço e sentir-se criança mais uma vez. E ser criança outra vez é reviver as festas juninas e a todas as manifestações religiosas. Ser criança é brincar de finca, de pião e soltar pipas. Ser criança é participar das brincadeiras de roda: ciranda, cabra-cega, chicotinho queimado e atirei o pau no gato. Ser criança é ser feliz!
Nas páginas de O Outro Lado da Serra, de tempos a tempos encontrávamos envolvidos nas lembranças dos nossos entes queridos, assim como fez o jornalista João Martins ao citar dezenas e mais dezenas de nomes de parentes e amigos durante as narrativas de suas reminiscências. Ah, eu também tive as minhas Zitas e nós éramos felizes.
Porém o essencial é viajar nas imaginações do autor e retroceder ao tempo desde quando ainda éramos crianças. Isso é o que fez o jornalista e acadêmico João Martins neste seu livro que tive o prazer de ler, em primeira mão. É uma viagem de volta às nossas origens que deve ser realizada em câmara lenta para que possamos deliciar de todos os doces momentos de nossa existência.
O trabalho do escritor é transformar a linguagem árida em linguagem amena. Dessa forma ele expressa nos rituais da seca, quando a sua preocupação é tão somente recuperar a natureza da destruição dos ingênuos e desavisados lavradores. A devastação da natureza vem refletir-se diretamente sobre as nossas lembranças, motivando-nos profundas tristezas.
A fartura de suas lembranças, a originalidade de suas narrativas e os detalhes de sua escrita clássica e provinciana, dão a esse livro O Outro Lado da Serra, um momento impar para que a gente se recorde do que ficou no esquecimento de até então. Os diálogos, no linguajar matuto, entre os compadres Tervino e Horaço fora o bastante para que a gente rememore as visitas chegando em nossa casa nos dias de feira.
Entretanto, na ânsia de perscrutar o passado ressalte-se, a bem da verdade, que o jornalista e acadêmico João Martins formou a sua personalidade nas terras de Nossa Senhora das Dores, ali onde viveu o Seu Constanço, Seu Tervino, Seu Horaço...
E, quem nunca conheceu um Seu Constanço? Aqui, o jornalista João Martins o retrata com bastantes minudências a sua trajetória de trabalho e sofrimento. O Seu Constanço, homem simples da roça, é uma figura constante nos sertões dos mocambos baianos.
Agora, as lembranças de João Martins vêm encalhar nas lembranças de todos nós. Aventurar terras estranhas com renovadas esperanças de uma vida melhor ou então, conquistar espaços por vôos rasantes, assim como faz a águia. Triunfar sempre será o desejo de todos os nordestinos. As sombras da adolescência serão nada mais do que um incentivo para aqueles que querem um dia granjear o espaço da águia.
Uma outra faceta do jornalista e acadêmico João Martins, que muito nos impressiona, é a sua facilidade de compor poemas. São poemas belos e sensíveis, revelando-se o estro poético do vate sertanejo numa linguagem bem rítmica. Poder-se-ia, em desabafo do título, dizer que essas belas composições poéticas nasceram em decorrência do livro O Outro Lado da Serra, para homenagear pessoas e fatos.
Brincar de escrever reminiscências é querer chorar. Chora quem as escreve e também quem as lê. O livro O Outro Lado da Serra, do jornalista João Martins, outro não podia ser e não é, retrata muito bem que recordar é viver. É, portanto, o seu livro O Outro Lado da Serra uma produção literária de quem conhece as técnicas da escrita e as suas diferentes vias de comunicação. A leitura aqui se impôs pela arte e pelas artes desencadeiam as lembranças que não se apagam nunca de nossa imaginação. Portanto, as lembranças fazem amolecer corações e chorar será preciso. Trazer essas lembranças para o presente é um raro momento que a gente tem de se perder na imensidão do espaço e sentir-se criança mais uma vez. E ser criança outra vez é reviver as festas juninas e a todas as manifestações religiosas. Ser criança é brincar de finca, de pião e soltar pipas. Ser criança é participar das brincadeiras de roda: ciranda, cabra-cega, chicotinho queimado e atirei o pau no gato. Ser criança é ser feliz!
Nas páginas de O Outro Lado da Serra, de tempos a tempos encontrávamos envolvidos nas lembranças dos nossos entes queridos, assim como fez o jornalista João Martins ao citar dezenas e mais dezenas de nomes de parentes e amigos durante as narrativas de suas reminiscências. Ah, eu também tive as minhas Zitas e nós éramos felizes.
Porém o essencial é viajar nas imaginações do autor e retroceder ao tempo desde quando ainda éramos crianças. Isso é o que fez o jornalista e acadêmico João Martins neste seu livro que tive o prazer de ler, em primeira mão. É uma viagem de volta às nossas origens que deve ser realizada em câmara lenta para que possamos deliciar de todos os doces momentos de nossa existência.
O trabalho do escritor é transformar a linguagem árida em linguagem amena. Dessa forma ele expressa nos rituais da seca, quando a sua preocupação é tão somente recuperar a natureza da destruição dos ingênuos e desavisados lavradores. A devastação da natureza vem refletir-se diretamente sobre as nossas lembranças, motivando-nos profundas tristezas.
A fartura de suas lembranças, a originalidade de suas narrativas e os detalhes de sua escrita clássica e provinciana, dão a esse livro O Outro Lado da Serra, um momento impar para que a gente se recorde do que ficou no esquecimento de até então. Os diálogos, no linguajar matuto, entre os compadres Tervino e Horaço fora o bastante para que a gente rememore as visitas chegando em nossa casa nos dias de feira.
Entretanto, na ânsia de perscrutar o passado ressalte-se, a bem da verdade, que o jornalista e acadêmico João Martins formou a sua personalidade nas terras de Nossa Senhora das Dores, ali onde viveu o Seu Constanço, Seu Tervino, Seu Horaço...
E, quem nunca conheceu um Seu Constanço? Aqui, o jornalista João Martins o retrata com bastantes minudências a sua trajetória de trabalho e sofrimento. O Seu Constanço, homem simples da roça, é uma figura constante nos sertões dos mocambos baianos.
Agora, as lembranças de João Martins vêm encalhar nas lembranças de todos nós. Aventurar terras estranhas com renovadas esperanças de uma vida melhor ou então, conquistar espaços por vôos rasantes, assim como faz a águia. Triunfar sempre será o desejo de todos os nordestinos. As sombras da adolescência serão nada mais do que um incentivo para aqueles que querem um dia granjear o espaço da águia.
Uma outra faceta do jornalista e acadêmico João Martins, que muito nos impressiona, é a sua facilidade de compor poemas. São poemas belos e sensíveis, revelando-se o estro poético do vate sertanejo numa linguagem bem rítmica. Poder-se-ia, em desabafo do título, dizer que essas belas composições poéticas nasceram em decorrência do livro O Outro Lado da Serra, para homenagear pessoas e fatos.
Eu tenho este livro é muito bom, ele fala sobre meu pai e de quase toda minha familia, sao contos reais e lindos poemas,maravilhoso este livro. parabens..
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