DÁRIO TEIXEIRA COTRIM
Não tem nenhuma razão o professor universitário, doutor Antônio Natalino Manta Dantas dizer, para os quatro ventos, que o baiano é burro e que ele só sabe tocar berimbau. Como se vê, o berimbau é um instrumento de uma corda só, se duas ou mais tivesse talvez o baiano não soubesse como manuseá-lo (confessa o professor). Aliás, burros são todos aqueles eleitores que votam em políticos desqualificadas como o professor Natalino, que é uma dessas pessoas que aceita passivamente as indecências dos mensalões, os absurdos dos dólares na cueca e as investidas do seu amigo Ali Babá com todos os seus quarenta ladrões. O epíteto de burro deve ser para todos os brasileiros que desejam acreditar que não existe corrupção do governo de Luis Inácio Lula da Silva. Neste caso tem razão o professor Natalino.
Todavia, até concordamos que hoje os brasileiros são menos inteligentes do que ontem. Ora, se as escolas públicas não prima mais pelo futuro de seus alunos, certamente que a formação deles será inferior aos dos alunos de épocas passadas. A violência muita vezes contribui para a evasão de alunos das escolas e ainda estimula a desistência de muitos de seus professores. Por outro lado, a falta de investimentos em segurança e equipamentos novos para as escolas vem contribuindo sistematicamente para o caos escolar. Enquanto isso, os traficantes de drogas das portas das escolas já comercializam de dentro das salas de aula.
Mas, é preciso o professor saber que existem baianos que gostam da Bahia. A propósito disso, lembramos do saudoso Waldeck Artur de Macedo, que ganhou o apelido de “Gordurinha”, no ano de 1938, quando compôs a seguinte canção:
“O pau que nasce torto/ Não tem jeito morre torto/ Baiano burro garanto que nasce morto/ Sou da Bahia comigo não tem horário/ Não sou otário e você pode zombar/ Sou cabra macho, sou baiano toda hora/ Meio dia, duas horas, quatro e meia o que é que há/ Cabeça grande é sinal de inteligência/ Eu agradeço a providência de ter nascido lá”.
Certamente que todos nós não temos a inteligência magistral do imortal Ruy Barbosa, pois este foi um gênio incontestável e por isso mesmo é que o seu nome, se situa, hoje, entre os dos brasileiros mais ilustres de todos os tempos. Entretanto, temos a consciência de sermos um povo sério, apesar da nossa contagiante alegria; de sermos honestos, apesar de alguns conterrâneos nossos serem petistas; de sermos inteligentes, se bem que a nossa cultura já ilustra com justiça essa inusitada questão. As declarações do professor Natalino devem estar incomodando amargamente o casal Jorge Amado e Zélia Gatai, os poetas Gregório de Matos e Castro Alves, os historiadores Frei Vicente do Salvador, Miguel Calmon e Teodoro Sampaio, a angelitude de Joana Angélica, a bravura de Maria Quitéria e o patriotismo de Ana Néri; o educador Anísio Teixeira e até mesmo o político-coronel Antônio Carlos Magalhães.
Poderíamos citar ainda centenas de outros nomes de baianos ilustres. Não! Não será preciso. O professor Natalino há de convir que foi infeliz, irresponsável e incompetente nas suas colocações sobre a inteligência fulgurante dos baianos. Tenho dito!
Não tem nenhuma razão o professor universitário, doutor Antônio Natalino Manta Dantas dizer, para os quatro ventos, que o baiano é burro e que ele só sabe tocar berimbau. Como se vê, o berimbau é um instrumento de uma corda só, se duas ou mais tivesse talvez o baiano não soubesse como manuseá-lo (confessa o professor). Aliás, burros são todos aqueles eleitores que votam em políticos desqualificadas como o professor Natalino, que é uma dessas pessoas que aceita passivamente as indecências dos mensalões, os absurdos dos dólares na cueca e as investidas do seu amigo Ali Babá com todos os seus quarenta ladrões. O epíteto de burro deve ser para todos os brasileiros que desejam acreditar que não existe corrupção do governo de Luis Inácio Lula da Silva. Neste caso tem razão o professor Natalino.
Todavia, até concordamos que hoje os brasileiros são menos inteligentes do que ontem. Ora, se as escolas públicas não prima mais pelo futuro de seus alunos, certamente que a formação deles será inferior aos dos alunos de épocas passadas. A violência muita vezes contribui para a evasão de alunos das escolas e ainda estimula a desistência de muitos de seus professores. Por outro lado, a falta de investimentos em segurança e equipamentos novos para as escolas vem contribuindo sistematicamente para o caos escolar. Enquanto isso, os traficantes de drogas das portas das escolas já comercializam de dentro das salas de aula.
Mas, é preciso o professor saber que existem baianos que gostam da Bahia. A propósito disso, lembramos do saudoso Waldeck Artur de Macedo, que ganhou o apelido de “Gordurinha”, no ano de 1938, quando compôs a seguinte canção:
“O pau que nasce torto/ Não tem jeito morre torto/ Baiano burro garanto que nasce morto/ Sou da Bahia comigo não tem horário/ Não sou otário e você pode zombar/ Sou cabra macho, sou baiano toda hora/ Meio dia, duas horas, quatro e meia o que é que há/ Cabeça grande é sinal de inteligência/ Eu agradeço a providência de ter nascido lá”.
Certamente que todos nós não temos a inteligência magistral do imortal Ruy Barbosa, pois este foi um gênio incontestável e por isso mesmo é que o seu nome, se situa, hoje, entre os dos brasileiros mais ilustres de todos os tempos. Entretanto, temos a consciência de sermos um povo sério, apesar da nossa contagiante alegria; de sermos honestos, apesar de alguns conterrâneos nossos serem petistas; de sermos inteligentes, se bem que a nossa cultura já ilustra com justiça essa inusitada questão. As declarações do professor Natalino devem estar incomodando amargamente o casal Jorge Amado e Zélia Gatai, os poetas Gregório de Matos e Castro Alves, os historiadores Frei Vicente do Salvador, Miguel Calmon e Teodoro Sampaio, a angelitude de Joana Angélica, a bravura de Maria Quitéria e o patriotismo de Ana Néri; o educador Anísio Teixeira e até mesmo o político-coronel Antônio Carlos Magalhães.
Poderíamos citar ainda centenas de outros nomes de baianos ilustres. Não! Não será preciso. O professor Natalino há de convir que foi infeliz, irresponsável e incompetente nas suas colocações sobre a inteligência fulgurante dos baianos. Tenho dito!
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