JORNAL DE DOMINGO
Dário Teixeira Cotrim
Academia Montesclarense de Letras
A explosão de
Wanderlino Arruda, nos meios literários, com o lançamento do seu primeiro
livro, foi o bastante para avalizar que a sua caminha seria continua e
profícua. Diante disso a conclusão é imediata: o escritor lança mais um livro
de crônicas intitulado de “Jornal de Domingo”. No proêmio do livro, o autor
inseriu uma citação de Dom Quixote de la Mancha. Vejamos: “Uma coisa é escrever como poeta, outra como
historiador: o poeta pode contar ou cantar coisas não como foram mas como
deveriam ter sido, enquanto o historiador deve relatá-las não como deveriam ter
sido mas como foram, sem acrescentar os subtrair da verdade o que quer que
seja”. Aliás, teve razão o autor em publicar a citação acima, haja vista
que o seu livro tem compromisso com a verdade e nada mais oportuno e justo do
que este interessante e relevante intróito do dramaturgo espanhol
Miguel de Cervantes y Saavedra.
O prefácio de
“Jornal de Domingos” teve duas mãos femininas: Maria Luiza Rodrigues Batista e
Inilta Pires Antunes. Disseram elas que “foi
no suplemento dominical que Wanderlino Arruda encontrou feição para suas
crônicas, as quais, algumas selecionadas por ele próprio, compõem este livro,
de leitura agradável, que pode ser colocado na estante entre os melhores
escritores desse difícil gênero literário”. Difícil e até incompreendido;
desprezado e até invejado. No que diz respeito às diferentes maneiras como os
críticos – incompetentes – vêem o nosso trabalho com menosprezo, acreditamos
que a providência divina sempre escala um “Zezinho Salvador” para impedir a ducha-de-água-fria
que possa nos abater do entusiasmo de fazer versos.
Por outro
lado, temos que considerar o aspecto da disciplina literária. Nas crônicas
publicadas no “Jornal de Domingo” trazem para o leitor momentos de
entretenimento e de conhecimento. Curioso observar essa dualidade de gêneros.
Tudo isso é possível em vista da espiritualidade e da competência intelectual
do autor. Seria excessivamente benéfico divisar essa conotação em favor da
literatura, pois ao longo de sua vida, o poeta Wanderlino Arruda tem-se
dedicado em valorizar e apoiar os novos integrantes da literatura
montes-clarense. Com críticas elogiosas e sugestões oportunas. Assim, atacado
entre dois fogos – Waldyr & Oswaldo – Wanderlino explodiu: ele é hoje o
mais completo escritor de nossa aldeia. Quiçá de toda Minas Gerais!
O mestre das
letras, Wanderlino Arruda, é mineiro de São João do Paraíso. Ele veio para
Montes Claros trazendo um farnel de sonhos e esperanças. Queria ser jornalista,
poeta, escritor, artista plástico e um sem números de outras atividades. Por
fim, ter os seus trabalhos literários publicados nos jornais e em livros. Conseguiu.
É membro efetivo da Academia Montesclarense de Letras e sócio-fundador do
Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e de outras entidades afins.
Entretanto a sua verdadeira paixão é o Rotary International. “Tempos de Montes
Claros” foi o seu primeiro livro e agora ele nos brinda com mais um belíssimo livro
de crônicas: “Jornal de Domingos”. Parabéns, mestre Wanderlino Arruda!
Olá Professor Dário Cotrim, tudo bem?
ResponderExcluirMeu nome é Luiza Campos de Souza, Sou aluna do mestrado no Programa de Pós-graduação em História da UFBA, em Salvador.
Atualmente estou desenvolvendo uma pesquisa sobre o conflito envolvendo Leolino Pinheiro Cangussú e os Castros. No início de 2014 estarei publicando minha dissertação de mestrado aqui na UFBA. Estou trabalhando com as documentações oficiais do Estado e com a literatura.
Gostaria muito de ter acesso ao "Idílio de Pórcia e Leolino." Pela estante virtual é possível?
Gostaria muito de manter contato para o bom desenvolvimento da pesquisa.
Atenciosamente, Luiza Campos
luiza_base@yahoo.com.br